sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Revista satírica alemã anuncia capa com caricatura de Maomé

A revista de humor alemã «Titanic» anunciou que publicará na sua edição de Outubro uma capa com uma caricatura do profeta Maomé e Bettina Wulff, mulher do ex-presidente da Alemanha Christian Wulff, que renunciou ao cargo após um escândalo de tráfico de influências em Fevereiro.

«Ocidente revolucionado: Bettina Wulff roda um filme sobre Maomé» é a possível manchete da revista, segundo anunciou o seu director, Leo Fischer, em declarações publicadas hoje na edição digital do jornal Financial Times Deutschland.

Vem aí mais confusão: A capa da revista, que será lançada a 28 de Setembro, mostra uma caricatura de Bettina Wulff nos braços de um guerreiro muçulmano com barba, turbante e um longo punhal que representa Maomé, segundo um esboço publicado pelo meio digital.

A sátira pretende ser «uma advertência contra filmes ofensivos mal feitos, mas principalmente contra celebridades ultrapassadas que querem beneficiar da crítica barata contra o islão, afirmou o director da publicação.

Fischer ressaltou que a sua revista não tem intenção de reproduzir as polémicas caricaturas de Maomé publicadas pela publicação francesa Charlie Hebdo, pois considerou-as sem graça e grosseiras.

A «Titanic» reproduziu a polémica caricatura do profeta Maomé publicadas em 2005 pelo jornal dinamarquês Jyllands-Posten, que gerou protestos em vários países islâmicos.

Em 2006, a revista alemã foi protagonista de uma outra polémica com a manchete «Comparação das religiões» e uma capa com quatro pénis de tamanhos diferentes, na qual o menor representava o islamismo.

A ex-primeira-dama alemã Bettina Wulff ocupou nas últimas semanas os meios de comunicação ao publicar as suas memórias, que contam a sua experiência como mulher do presidente e tentam afastar rumores sobre o seu passado.

Fonte: Diario Digital

 

Vício no Facebook: Homem que mantém refém em prédio atualiza status no Facebook

Homem que mantém um refém dentro de um prédio em Pittsburgh, nos EUA, atualizou sua página no Facebook durante negociações com a polícia, que ainda estão em andamento

De acordo com o chefe da polícia de Pittsburgh, Nate Harper, o suspeito foi identificado como Klein Michael Thaxton, 22 anos. Em seu perfil na rede social, ele disse que está cansado de sua vida e que "perdeu tudo".

Segundo Harper, o homem entrou no 16º andar do prédio, onde está localizado o prédio de uma administradora de benefícios por volta das 8h (horário local). Ele perguntou onde estava o homem que depois fez refém.

O chefe da polícia de Pittsburgh disse que Thaxton está calmo, cooperativo e não fez nenhuma exigência. Todas as pessoas que estavam no prédio foram retiradas e ninguém ficou ferido.

Com AP

 

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Fragmento de um papiro do século IV menciona que Jesus Cristo tinha uma esposa

  Uma análise do material e da escrita, efetuada no Instituto de Estudos do Mundo Antigo, vem confirmar a veracidade do fragmento, que agora pode voltar a acender a discussão acerca do celibato e do papel da mulher no Cristianismo.

Imagem ilustrativa
De acordo com a BBC, a origem exata do papiro permanece desconhecida, mas acredita-se que este faça parte de um evangelho não reconhecido, entretanto perdido, proveniente do Egito.

Um estudo publicado na terça-feira, pela professora Karen King da Universidade de Harvard, adianta que o fragmento de papiro inclui a frase em copta, a língua dos antigos cristãos que habitavam o Egito: «Jesus disse-lhes: "A minha mulher..."».

As conclusões de Karen, apresentadas no Congresso Internacional de Estudos Coptas em Roma, são de que esta é «a primeira prova que alguns dos primeiros cristãos acreditavam que Jesus esteve casado».

Ainda que a tradição cristã afirme que o messias não tinha mulher, a responsável pela pesquisa garante que não existe qualquer evidência histórica que sustente essa afirmação. Na verdade, esta revelação vem provar que os egípcios acreditavam que Jesus era casado, muito possivelmente, com Maria Madalena.

O fragmento de papiro, propriedade de um colecionador anónimo, tem cerca de quatro por oito centímetros e apresenta oito linhas visíveis, escritas em copta, que demonstram a divisão de opiniões que existia nos primórdios do cristianismo sobre a questão do casamento.

«Desde o início, os cristãos discordavam se era melhor não casar, mas foi apenas mais de um século depois da morte de Jesus que começaram a recorrer à sua condição matrimonial dele para apoiar as respetivas posições», garantiu a especialista de Harvard à BBC.

Fonte: tvi24.iol.pt